O pior da dor humana é a dor da perda. Porque se caí não se sabe bem onde. E olha-se para cima e não se enxerga nada. Ficamos confinados a uma bolha vazia. A um puzzle incompleto, e a uma nostalgia que nos prende os sentidos. O céu fica, por uns tempos, sem cor, e o chão escorregadio. Alguém essencial no compilar da nossa vida desaparece, e pronto. A vida, por todas as circunstâncias, continua. Tem que continuar.
Resta, então, o porto de abrigo dos amigos e familiares - essa vela que jamais se apagará.
[E, como dizes, M., guardar cá dentro tudo o que foi - sem exepção]
Friday, 29 February 2008
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